Tudo a conta-gotas para não lançar o pânico e defenderem o tacho, a verdade vai ficando por dizer aos portugueses mais incautos.
Estão à espera do pior para ordenar um lockdown total?
De que serve, por exemplo, não deixar sair os passageiros dos navios de cruzeiro quando mantêm as fronteiras e os aeroportos abertos ao livre-trânsito de pessoas?
Embora tardiamente, fecham as escolas, e muito bem, mas não impõem quarentena aos fedelhos. Sacodem a água do capote e deixam a decisão para os pais, que regra geral, não têm mão neles.
Andam a tratar a situação de forma leviana mas na hora certa, a cabeça dos responsáveis há-de ser a primeira a ser posta no cepo. Pode ser que o positivo desta pandemia venha a ser o exigir de uma limpeza ética e um aumentar de competências em cargos públicos. Uma mudança de paradigma e até uma nova ordem à escala mundial, onde as populações percebam que não precisam desta gente para nada. Não são a solução para nada, são apenas o grande entrave e problema.
Com civismo e urbanidade, hão-de ser e só podem ser as pessoas a resolver isto, sozinhas.
Continuo a não conseguir entender como se coloca nos pratos da mesma balança, a possibilidade de perda de vidas humanas, permitindo que um vírus possa continuar a dizimar populações inteiras em contra ponto com a tentativa de evitar uma mais que certa crise económica e perda de postos de trabalho, por forma a travar o flagelo, mas posso estar a ver mal a coisa. Assim, como assim, se uma larga fatia da população mundial for desta para melhor, trabalho não faltará. Pode ser que o objectivo seja mesmo esse. No ponto de vista de alguns políticos, talvez seja mais fácil deixar morrer. Por cá, entre muitas outras coisas, o Costa tinha o problema da falência de Segurança Social, resolvido.
Percebam que o Estado de Alerta declarado pelo governo até 9 de Abril, embora possa ajudar em algo, mal consegue contemplar um período de quarentena, quanto mais, ser eficaz na contenção seja do que for.
À data deste post, nas últimas 24 horas, só em Itália, morreram mais 250 pessoas.
Consultem este link e digam-me se o anedótico ‘espirrar para o cotovelo’ será suficiente.
Sem pânico e sem açambarcamentos contraprodutivos, mantenham-se a salvo.
Ainda estamos longe de atingir um pico de contágio e isto ainda vai piorar antes de melhorar.
De nada vos servirá o dinheiro, se não sobreviverem a isto.
Um por todos, todos por um.
Fiquem em casa que eu também vou ver se me safo desta.