Não me contraries, mãezinha
Mãezinhas e paizinhos, não contrariem os vossos filhos.
São pequeninos e estão em crescimento. Precisam de vós.
Se o GIF não correr aqui, tentem abrir noutro browser ou algo do género.
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Mãezinhas e paizinhos, não contrariem os vossos filhos.
São pequeninos e estão em crescimento. Precisam de vós.
Se o GIF não correr aqui, tentem abrir noutro browser ou algo do género.
"Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens", Pitágoras
Posso assegurar que em cerca de 200 dias, a situação que vou descrever, repete-se a um ritmo praticamente diário, tendo ocorrido, seguramente, mais de 150 vezes.
Uma mãe divorciada, diz ao filho de 10 anos que está em casa entretido ao computador, na companhia da avó, que vai tomar café com o namorado e que não se demora mais do que uma hora, mais coisa menos coisa.
Invariavelmente, passados não mais do que 15 ou 20 minutos, por vezes menos, nem dando sequer tempo para chegar ao destino e outro par de vezes ainda, ao acabar de sair a porta, nem dando tempo para pôr o carro a trabalhar, toca o telemóvel:
- Mãe, anda para casa. A avó mandou-me baixar o som à televisão.
- Mãe, anda para casa. Está uma formiga em cima da bancada da cozinha.
- Mãe, anda para casa. Quero Corn Flakes. (5 minutos depois de jantar)
- Mãe, anda para casa. A avó adormeceu no sofá.
- Mãe, anda para casa. A cadela está a ladrar no quintal.
- Mãe, anda para casa. Preciso que me ajudes a procurar uma pen drive.
- Mãe, anda para casa. O gato está a coçar-se muito.
- Mãe, anda para casa. Fiquei sem internet.
- Mãe, anda para casa... and so on, and so on...
- todos estes exemplos são verídicos -
Seria fastidioso mencionar aqui, mais de centena e meia de motivos semelhantes - muitos repetidos e gastos - que em caso algum se provou haver uma real emergência, tendo mesmo chegado a acontecer mais do que uma vez, a mãe chegar a casa e o filho estar na cama a fingir que dormia.
No entanto, não pode passar em claro a resposta da mãe de todas as vezes, and I mean, todas as vezes, que esta situação ocorreu:
- Sim filho, a mãe vai já… - e voltando-se para o namorado - …temos de ir, o menino está assustado.
- Sorry!? O menino está o quê!?
Quem é o filho que desobedece à mãe diariamente durante sete meses consecutivos, sempre em relação ao mesmo assunto sem ela ser, das duas, uma, ou conivente ou uma total inapta para o educar?
Isto já não se trata de um caso de falta de pulso.
É a total ausência de valores e de imposição de regras por parte de quem tem a responsabilidade de educar, fruto de uma cegueira auto infligida para compensar falhas ainda mais graves.
Esta e outras situações roçam os limites da acefalia por parte de quem devia ter firmeza. E firmeza logo à segunda vez, quanto mais à enésima.
É sabido que a indisciplina anda de braço dado com o insucesso e é muito triste quando não se quer perceber isto e os sintomas - já com provas dadas - começam a manifestar-se. Quer em casa, quer fora dela.
Como vai esta criança lidar com a autoridade, pela sua vida fora?
- Aaaaaah. Já falei com ele. Pensava que isto já estava resolvido!
(frase ouvida por mais de 100 vezes).
De referir que a mãe já explicou calmamente à criança que como ainda não vive com o namorado, tem assim menos tempo para estar com ele e gostava de pelo menos ter uma horinha por dia para estarem a sós.
Obviamente, não resultou.
- O namorado não vai lá casa porque ela prefere a presença da víbora negra (mãe) que já a ajudou a acabar com um casamento -
O que fariam no lugar do idiota do namorado que ama esta desgraçada mas ao qual ela teima em dar razão mas não dar ouvidos?
Independentemente do que Lionn possa ter dito ou feito, depois daquela cuspidela na cara do adversário, Insúa nunca mais vestia a camisola do Sporting Clube de Portugal.
Se nós sportinguistas, queremos ser diferentes como tanto apregoamos, que seja também por punir internamente actos inqualificáveis como este.
Insúa, és um javardo!