Cabo Carvoeiro
Uma velhinha foto de 2005 que fui desenterrar do fundo de uma das minhas pastas.
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Uma velhinha foto de 2005 que fui desenterrar do fundo de uma das minhas pastas.
...de um tema já gasto mas que eu gosto e me parece sempre diferente.
Hoje, quase não se via a "Nau dos Corvos".
A sirene do farol, no Cabo Carvoeiro, lá ia incansavelmente fazendo avisos à navegação.
O Forte de Peniche pelas costas e bem ali à frente, o velho casario quase imperceptível.
Fui pedalar pela última vez a 10 deste mês. Desde que retomei a minha actividade no BTT a 10 de Junho de 2015 que não me lembro de fazer uma paragem tão longa nas minhas voltas.
Para além do calor que obriga a atirar o início das voltas para muito tarde e com isso voltar já de lanterna acesa, habituei-me desde o início de Maio deste ano a pedalar sempre com companhia e agora já me custa um bocado ir pedalar sozinho.
Acontece que a minha já habitual companhia, a Joana, desde o dia da última prova em que participámos, tem e ainda vai ter por mais uns dias, a bicla no 'estaleiro' e tudo por culpa de um cepo.
Às tantas, hoje, mesmo com a temperatura a não convidar muito, até vou dar uma voltinha.
Assim como assim, ainda me faltam 4.418 de acumulado positivo para terminar o Strava Climbing Challenge deste mês.
Qual a relação de tudo isto com o título do post?
Nenhuma!
Será por causa da foto da 'Nau dos Corvos'?
Também não. Apesar de matarem pequenas aves e mamíferos e de se comportarem como ave necrófaga, os corvos nem são considerados aves de rapina.
Então o que faz aqui essa foto num post sobre bicicletas?
Faz muito bem…
…à vista e à alma. Foi tirada no dia de aniversário da Joana, num dia em que nos divertimos bastante na companhia um do outro.
As 'aves de rapina' a que me refiro, são as que voam baixinho e pousam matreiramente pelas cadeiras dos cafés de bairro.
Joana, as pessoas preferem ver desgraça nas vidas alheias porque ao verem felicidade são empurrados ainda mais fundo para o buraco fétido de onde nunca deveriam ter saído. Causa-lhes inveja ao verem os outros de cabeça levantada enquanto elas não se conseguem libertar do raquitismo bacoco que lhes tolda a visão e a mente fraca e mesquinha. A falta de sal na própria vida, leva-os a destilar fel na dos outros.
Dar-lhes importância é alimentar-lhes o vício e as suas bocas pestilentas.
Nada como uma bela gargalhada de desprezo para afastar essas 'aves' de mau agoiro.
Para o bem e para o mal, na minha vida, só se mete quem eu quero ou quem dela faz parte de forma directa.
Experimenta fazer o mesmo e vais ver que tudo fica mais fácil.
Até já vi quadros de cães a jogar às cartas mas nunca vi erigir uma estátua a uma quadrilheira de café.
Dos fracos não reza a história.