Pedro Nogueira Photography

Já não é de ontem que este assunto me anda a cansar e está a passar mais um ano desde a última vez que me dei ao trabalho de tentar mudar o rumo das coisas, infelizmente sem resultados.

Já tinha tocado no assunto neste post que agradecia que lessem para que melhor percebam ao que me refiro.

Já me fartei de gastar dinheiro em sacos exclusivamente para separar o lixo e ainda ter de passar pela ridícula situação de ter de caminhar em vão, rua acima, rua abaixo, já que tenho de trazer o lixo de volta para casa. Faço-o - ou fazia -, em primeiro lugar por não considerar higiénico deixá-lo fora dos contentores e em segundo lugar, por ir tolerando a inoperância da edilidade e de quem esta contrata para a recolha do lixo reciclável. Já para não referir que tenho um vizinho que foi multado por deixar umas garrafas fora do contentor.

Se a juntar a tudo isto, percebermos que ainda há quem ganhe dinheiro a vender o nosso lixo, considero que são motivos suficientes para me fartar.

Doravante, vai tudo direitinho para os contentores do lixo orgânico. Pelo menos esses ainda vão tendo algum espaço.

Paga o ambiente por culpa dos que só cá andam apenas para gastar oxigénio.

Ao longo dos últimos anos, já por várias vezes enviei emails para a Câmara Municipal de Óbidos, alertando para a insuficiente periodicidade com que é feita a recolha do lixo para reciclagem, já que não são poucas as vezes que os contentores perto da área onde resido se encontram no estado em que as fotos abaixo documentam. Para ser mais preciso, posso mesmo assegurar que isto acontece praticamente todas as semanas e ao longo de todo o ano.

Ora é o plástico, ora é o cartão, ora é o vidro, até porque, pelo que me é dado a observar, a recolha não é feita em simultâneo.

Obtive resposta a todos os emails enviados até à presente data, exceptuando, para já, o mais recente, enviado a 04-08-2015. A solução para o problema é que parece tarefa hercúlea para a edilidade, pois até hoje, nada mudou. Não só nada mudou, como a dada altura, pasme-se, os contentores foram substituídos por outros de menores dimensões.

A par da manifesta falta de qualidade por parte de quem presta o serviço, há que reconhecer que existem munícipes que desconhecem por completo as mais básicas regras de higiene e educação cívica, já que são incapazes de desmanchar as caixas de cartão e espalmar as embalagens de plástico, reduzindo assim a sua volumetria e dessa forma, tirar melhor aproveitamento dos contentores para esse fim.

É sempre de extrema dificuldade, para não dizer, impossível, explicar a um néscio que compra, por exemplo, um microondas e uma batedeira nova, que não deve encher o contentor do cartão apenas com essas duas caixas, só porque não se deu ao trabalho de as desmanchar e espalmar.

Existem ainda os outros, porventura estagnados no período neanderthal, que cortam a relva e aparam as sebes dos seus jardins, deitando esse lixo para os contentores destinados à reciclagem.

Tendo, infelizmente, sempre que contar com os mal esclarecidos ou incapazes de viver em sociedade, os homens de Neanderthal e os incompetentes, quem de direito que resolva esta situação da melhor forma possível.

Vejam lá isso!

 3-Ago-2015

 17-Ago-2015