Pedro Nogueira Photography

Após a colossal cabazada (7-1) infligida ontem pela mannschaft ao escrete canarinho, talvez o futebol mude para sempre. Quem sabe se a partir de agora, os energúmenos que pagam milhões por uma 'estrela', não comecem a pensar duas vezes, antes de o voltar a fazer.

Portugal tem Ronaldo, a Argentina tem Messi, o Brasil tem Neymar, todos eles são 'estrelas' planetárias multimilionárias mas, meus amigos, a Alemanha tem uma equipa.

O futebol não é a porra de uma partida de ténis em singulares. O futebol é um jogo de equipa e quem tem uma equipa vence sempre a qualquer conjunto de 'estrelas'. A Alemanha tem a melhor equipa deste Mundial e se houver justiça, será campeã do mundo pela 4ª vez.

Aposto que saia quem sair da 2ª meia-final, já está todo borradinho, só de pensar no que lhe pode vir a acontecer.

Em jeito de nota de rodapé, também não posso deixar de escrever que adorei assistir à 'fenomenal gorda' lá em cima, na bancada, a ver o seu record de 15 golos em fases finais de campeonatos do mundo, a ser batido na sua própria casa, por Miroslav Klose, agora com 16 e a quem nunca ninguém, que me lembre, chamou 'fenómeno'. Fenomenal, em futebol e na minha modesta opinião, é ter uma boa equipa, o resto, como diz o Chiclas, são peaners.

* Obrigado ao SAPO pelo destaque dado a este post, na secção 'Recortes'.

A agência de publicidade DM9DDB executou esta campanha, que eu considero espectacular, para a Escola de Arte do MASP (Museu de Arte de São Paulo).

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Verificou-se mais uma vez o velho costume português de morrer na praia.

Ontem lá fiz um esforço e vi a final do Mundial de Sub-20 até ao fim. Como já é costume e sempre que fico acordado até às tantas para ver a prestação de qualquer atleta ou equipa nacional num fuso horário pouco simpático para nós a coisa acaba invariavelmente da mesma maneira. Ontem isso voltou a confirmar-se e enquanto me lembrar desta não me meto noutra. No caso particular desta madrugada vi uma primeira parte jogada a bom ritmo, taco a taco e onde o 1-1 ao intervalo espelhava bem o equilíbrio entre as duas selecções.

Na segunda parte e apesar de Portugal se ter colocado em vantagem, muito graças a um “frango à Roberto” já só deu Brasil com os portugueses sempre à espreita de um contra-ataque mas a claudicarem fisicamente mesmo muito antes do final do tempo regulamentar e onde era facilmente perceptível que um prolongamento, como se veio a verificar seria um martírio para os jogadores lusos. Em mais um contra ataque a selecção portuguesa poderia ter feito o 3-1 e ter acabado ali com as aspirações do adversário. Não o fez e como quem não marca sofre, assim aconteceu, também com uma espécie de “1/2 frango à Roberto” onde o guarda-redes português, numa defesa aparentemente fácil, acaba por socar uma bola para zona proibida ou seja, para a frente da baliza. A partir daí facilmente se percebeu que já só um golpe de sorte nos daria a vitória.

Ficam no entanto algumas questões em aberto.

Como é possível o “carnide” jogar sem um único português e o Sporting CP emprestar e dispensar alguns daqueles miúdos para ir comprar estrangeiros da mesma idade ou pouco mais velhos?

Duque & Freitas Comissões, S.A. Orçamentos grátis, vamos a casa.