Pedro Nogueira Photography

A propósito do relatório da Organização Mundial de Saúde que será apresentado hoje e que revela que os jovens portugueses tendem a alimentar-se pior com a idade e que não comem fruta nem vegetais, penso que é justo relembrar Sweet Kills, uma poderosa campanha de sensibilização contra os diabetes, criada por Nattakong Jaengsem, um designer tailandês sediado em Banguecoque.

Estas imagens muito fortes e inequívocas lembram-nos que os diabetes descontrolados podem retardar o processo de cicatrização e causar infecções graves.

Mais do que proibir nas escolas, urge educar em casa.

Há um supermercado em cada esquina e é vê-los aos magotes a comprar lixo para se empanturrarem.

Os problemas acontecem quando os pais, ou não querem saber, ou ainda são mais gulosos do que os filhos.

 Segundo esta notícia, a Deco Proteste apelou aos consumidores para que não comprem hamburgers já picados nos talhos, onde encontrou bactérias nocivas e aditivos alergénicos usados para fingir que a carne é fresca.

A minha pergunta é a seguinte:

Mas ainda há idiotas que o fazem?

Bom, pensando melhor... Para a clientela das cadeias de fast-food, hamburgers do talho até devem saber a Beluga.

Então, seja ela nas redes sociais ou noutro lado qualquer, é a publicidade que cria crianças obesas?

Really? :p

Não serão antes os grunhos dos pais, muitos deles também, gordos que nem texugos, que cedem a todas as chantagens sentimentais e amuos das criancinhas por pura negligência e para não se cansarem a ouvir as birras de criancinhas por eles mal-educadas?

As horas que a garotada passa sem mexer o rabinho, atracada a consolas, computadores, iPads e telemóveis, muitas vezes a mamar pizzas, bolachas, chocolates e litradas de refrigerantes porque até dá jeito, já que assim os papás não têm de fazer jantar, não serão bem mais nocivos?

As crianças têm porventura poder de compra?

Quem lhes permite tais hábitos e lhes compra as porcarias que os torna obesos?

Será a publicidade, venha ela de onde vier?

Eh pah, não me gozem.

Haja educação, disciplina e responsabilidade que o resto passa ao lado.

O problema é que a maioria dos paizinhos também não sabe o que isso é.

Vejam lá isso, 'tá bom?
Adeus!

Puto, enfarda aí que estás no bom caminho.

Ao que parece, em 2012 venderam-se mais de 35.000 Bimby em Portugal. O famoso gadget fabricado no país da Sra. Merkel e que custa algo equivalente a dois salários mínimos.

"Uma obsessão no país mais pobre da Europa Ocidental", como se pode ler no Wall Street Journal.

Fonte: Económico e The Wall Street Journal.

Aposto que como o referido aparelho não faz torradas nem tira meia de leite, muitos ainda gastam 5 euros por dia para tomar o pequeno-almoço fora de casa porque nem isso sabem fazer em condições.

Não se faz um esforço nem para aprender a estrelar um ovo mas depois queixam-se que isto está mal.

Que este é um país maioritariamente de bimbos, já todos sabemos, pelos vistos está quase a ser das Bimby também.
…ou de bimbos com Bimby.

Passem bem que eu vou ver se almoço qualquer coisinha.

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Estando a residir na região oeste, não são poucas as vezes que ao passar pelos inúmeros pomares existentes na zona, comento o facto de se deixar estragar tanta fruta boa para depois nos supermercados só encontrarmos fruta importada e de qualidade duvidosa.

O problema é quando vamos à praça da fruta, em Caldas da Rainha e compramos porcaria como a da foto, que depois de aberta, rapidamente se percebe que é fruta que já vem do frigorífico e dos rascas. Já congelou, descongelou, enfarinhou e sabe-se lá mais o quê.

Boa, só mesmo para dar aos porcos.

Não há que ter pena de ninguém. O consumidor só deve é preocupar-se em comprar o melhor e ao melhor preço, independentemente da origem e dessa forma ajudar a acabar com os que vendem gato por lebre.

À primeira cai quem pode, à segunda cai quem quer.

É por estas e por outras que nem sempre o que é nacional é bom.