O sonso e os crédulos
Imaginem alguém que aterra uma nave no jardim do Campo Grande em dia de jogo do Sporting e diz “Olha que edifício tão grande e com tantas luzes. Vamos ver o que se passa ali”. Só esse alguém poderá ficar espantado com o golpe de asa do Sr. Amorim.
Casa Pia, Braga, Sporting… Foi sempre a abandonar o barco a meio da viagem de cada vez que lhe cheirou a uma vidinha melhor.
Com o Sporting nunca poderia ser de maneira diferente. Só os sportinguistas mais românticos poderiam pensar que um benfiquista não faltaria à palavra com o nosso clube. O único acidente de percurso terá sido o de ter ficado tanto tempo para os lados de Alvalade. Por ele, teria saído no dia imediatamente a seguir a vencer o primeiro campeonato. Acontece que por essa altura ninguém o quis.
A ida a Londres quase no final da época passada com o campeonato ainda a decorrer, só não resultou em saída imediata porque o mandaram com um bilhete de volta. O resto foi apenas atirar areia para os olhos de quem nele quis continuar a acreditar.
Não foi há muito tempo que afirmou “Antes os jogadores ficavam doidos para sair e agora têm propostas que lhes podem mudar a vida e querem ficar cá”. Prova-se agora que o único interesse do cavalheiro foi sempre o de manipular os outros para facilitar o seu próprio sucesso. Assim que lhe foi possível, traiu e abandonou os que nele confiaram.
Podemos agradecer-lhe os títulos conquistados, mas não lhe devemos nada. Antes pelo contrário. Ele é que deve ao Sporting Clube de Portugal um estágio bem remunerado.
Onde estaria agora o Sr. Amorim se depois de um 4º lugar tivesse sido despedido?
Nunca vamos saber, mas certamente que não estava a caminho da Premier League e talvez nunca nem lá perto conseguisse chegar.
“Há coisas que eu não controlo” afirmou mais recentemente o tal senhor. Bastava dizer “não” e manter a sua palavra. Mesmo com um saco de dinheiro às costas, um rato será sempre um rato.
Zero ídolos! Viva o Sporting Clube de Portugal!