Jornalixo em tempo de crise
Quando o nosso jornalismo, em situação normal, já não passa de um esgoto a céu aberto, em tempo de crise, o esperado só poderia mesmo ser, ratos de sarjeta à solta.
Jornaleiros, tarefeiros, licenciados pós Bolonha, apenas à custa de copiarem meia dúzia de PDFs, alucinados, mentirosos, sob o efeito de substâncias psicotrópicas ou de álcool, irresponsáveis ou apenas incompetentes?
Não faço ideia, mas há algo de podre no reino Dinamarca.
Mas que números de merda, são os desta notícia?
Ora se a 26-03-2020, Itália tem 74.386 infectados e 7.503 mortos (10,8%), Espanha 56.188 infectados e 4.089 mortos (7,27%) e França 25.604 infectados e 1.331 mortos (5,19%), para citar apenas 3 exemplos.
Portugal a ter 129.000 infectados, o que seria quase o dobro da Itália, tendo nós 1/6 da população daquele país, nunca se ficaria pelas 700 mortes (0,5%), até porque neste momento, a percentagem de mortes em Portugal, relativamente aos casos confirmados, já está em 1,69%.
Teríamos de ser o povo com maior resistência ao vírus e em simultâneo, com o melhor sistema de saúde do mundo.
Com 129.000 infectados, com uma taxa de mortalidade semelhante à da França, a mais baixa, dos três exemplos que dei, nunca ficaríamos abaixo dos 6500 mortos, mas podem ter a certeza que num país deste tamanho, com uma população envelhecida e maioritariamente concentrada no litoral, com 129.000 infectados, arranjem já uns 16.000 caixões.
Jornaleiros de merda, tarefeiros do copy/paste que só debitam esterco.