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Pedro Nogueira Photography

Um blog para mostrar as minhas fotos e para escrever sobre tudo o que me vier à cabeça …assim haja tempo.

E vocês, já viram a ‘Glória’?

12
Nov21

Sem spoilers, posso dizer que apesar de tudo, vale a pena ver a série.

Não deixem de ver nem de dizer que gostaram só porque a série é portuguesa. De certeza que já todos viram bem pior e aplaudiram. Se não gostarem, digam também :)

Qualidade áudio deixa muitíssimo a desejar - conforme já referi em post anterior - o que é imperdoável. Quase desisti ao primeiro episódio graças a isso. Se tivessem gasto menos em tabaco, talvez tivessem tido orçamento para fazer melhor.

Alguns actores com interpretações que, como diria a minha avó, valha-me Deus, de tão fraquinhas que são. Muitos clichés, como um ministro com vida dupla, um soldado que na guerra do Ultramar dá um tiro num pé para voltar para casa. O jovem engenheiro que dá a volta à cabeça da saloinha lá da terra e mais alguns que agora não me lembro.

No entanto não deixa de ser um thriller de espionagem com um enredo interessante.

A acção decorre em 1968, anos finais da ditadura e durante a Guerra Fria, na aldeia Glória do Ribatejo, no centro de rádio retransmissão ‘RARET’, que servia para transmitir propaganda ocidental para os países do Bloco de Leste.

É precisamente na 'RARET' que trabalha o protagonista, um jovem engenheiro que apesar de filho de um dirigente do Estado Novo, é nada mais, nada menos que um recruta do KGB.

* palpita-me que não se vai ficar pela 1ª temporada.

** Obrigado ao SAPO pelo destaque dado a este post.

 

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Terá sido para a PIDE não ouvir?

08
Nov21

Se a série “Glória” atingir a dita, não será certamente graças à péssima qualidade do áudio.

A série portuguesa que estreou na Netflix até era capaz de se ver bem, não fosse a qualidade das pistas de áudio das vozes ser paupérrima. O volume tem de estar num tal nível para se perceber o que aquela gente diz que quando entram as pistas com banda sonora, um indivíduo até tem de pôr queijo nos ouvidos. Ou é isso ou falam todos para dentro. À bela maneira tuga, talvez tenha sido a forma que arranjaram para dar um ar mais dramático à coisa. É pena, mas a qualidade do áudio arrasta a Glória para a lama.
Terá sido para a PIDE não ouvir? :)

* a partir do 4º episódio já está melhor.

Glória 650px.jpg

A sério, só essas duas?

09
Ago21

Encontrei este artigo no SAPO e 'Qual foi a última vez que viste uma série não americana?' é a pergunta que deixam no ar.

Dizer que se vêem séries não americanas e ficarem-se por 'La Casa de Papel' e 'Peaky Blinders' é não ir além do óbvio. É como pensar que por se comer pizza e hambúrgueres já se é um conhecedor da cozinha internacional.

Eu pergunto a mim mesmo 'Quando foi a última vez que vi uma série americana?'

Para quem como eu vê Netflix, deixo aqui parte da lista de séries não americanas que já vi e que batem aos pontos muito do lixo bem cotado que por lá anda.

Uma melhores, outras piores, mas, quanto a mim, diferentes para melhor relativamente ao mainstream.

A ordem é alfabética, nada mais do que isso.

13 Mandamentos (Bélgica)

1983 (Polónia)

A Revolução (França)

A Traidora (Reino Unido)

Bárbaros (Alemanha)

Black Earth Rising (Reino Unido)

Capitani (Luxemburgo)

Collateral (Reino Unido)

Criminal: Reino Unido (Reino Unido)

Deadwind (Finlândia)

Delhi Crime (Índia)

Fuga para o Lago (Rússia)

Giri / Haji (Reino Unido / Japão)

Jogos Sagrados (Índia)

Lodo (Polónia)

Lupin (França)

Marcella (Reino Unido)

Morte no Bosque (Polónia)

O Bando (Reino Unido)

Os Crimes de Valhalla (Islândia)

Os Ladrões do Bosque (Bélgica-Holanda)

Peaky Blinders (Reino Unido)

Rebellion (Irlanda)

Stateless (Austrália)

The Code (Austrália)

The Serpent (Reino Unido)

The Spy (França)

The Stranger (Reino Unido)

Tribes of Europe (Alemanha)

Undercover (Bélgica-Holanda)

Wallander (Suécia)

White Lines (Reino Unido)

Znaki (Polónia)

De facto, existem mesmo extraterrestres…

03
Ago21

…embora de uma espécie de baixo QI, vivem entre nós e legendam filmes e séries para a Netflix.

UFO é o acrónimo para ‘Unidentified Flying Object’ e em português o acrónimo correspondente é OVNI e significa ‘Objecto Voador Não Identificado’. Posto isto, porque diabo há gente tão ignorante que permite que outros da mesma igualha escrevam ‘OVNI’ com acento agudo no ‘O’?

A pergunta é retórica já que duvido que os apreciadores deste tipo de conteúdo notem a diferença.

Para terminar, permitam-me referir que o plural de OVNI é OVNIs e quanto a 'Projetos' é fruto de outra aberração do além que dá pelo nome de AO90 e que apenas merece o meu desdém.

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Bridgerton

09
Jan21

Uma vez que comecei, fui até ao fim. Com muito esforço vi os 8 episódios de “Bridgerton” e posso afirmar que está para as séries de TV, como as canções da Eurovisão estão para o mundo da música.

Não passa de uma telenovela rasca - perdoem-me a redundância – à qual acresce as legendas.

O trágico é que dá todos os sinais de que se vai estender por mais temporadas.

Percam o vosso tempo à vossa inteira responsabilidade.

Lupin

04
Dez20

Ainda adolescente, a vida de Assane Diop deu uma volta quando o seu pai morreu após ser acusado de um crime que não cometeu. 25 anos depois, Assane usará "Arsène Lupin, Gentleman Cambrioleur" como sua inspiração para vingar o seu pai.

Série inspirada nos famosos romances policiais franceses de Maurice Leblanc, publicados no início do século XX.

Estreia marcada para 8 de Janeiro na Netflix.

Assista ao trailer.

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Black Narcissus

23
Nov20

Adaptação do romance de 1939 de Rumer Godden.

Mopu, Himalaias, 1934. Um palácio remoto no topo de um penhasco antes conhecido como a 'Casa das Mulheres' guarda muitos segredos obscuros. Quando as jovens freiras de Santa Fé tentam estabelecer uma missão naquele local, seus assombrosos mistérios despertam desejos proibidos que parecem destinados a repetir uma terrível tragédia.

Uma série BBC com realização de Charlotte Bruus Christensen. Com Gemma Arterton, Jim Broadbent e Roisie Cavaliero,

Assista ao trailer.

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Diana Rigg

11
Set20

Os mais novos e distraídos talvez só a conheçam como Olenna Tyrell, na série ‘Game of Thrones’.

Lembro-me dela na série ‘The Avengers’, 1961-1969 e como Bond Girl em ‘On Her Majesty's Secret Service’, 1969, altura em que o papel de James Bond estava entregue a um tal de George Lazenby.

Morreu ontem aos 82 anos a única mulher que casou com James Bond.

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Diana Rigg (Olenna Tyrell) ‘Game of Thrones’

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Diana Rigg (Emma Peel, Lola) ‘The Avengers’

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Diana Rigg (Tracy) ‘On Her Majesty's Secret Service’

Ratched

10
Set20

Em 1947, Mildred Ratched começa a trabalhar como enfermeira num importante hospital psiquiátrico. Mas sob o seu exterior elegante esconde-se uma escuridão crescente.

Uma série Netflix de Evan Romansky e Ryan Murphy, com Sarah Paulson.

Assista ao trailer.

* Nota adicional. 'Ratched' era o nome da enfermeira de ’Voando Sobre Um Ninho de Cucos’.

Vai-se a ver e estava aqui a escapar-me alguma coisa.

A série também é inspirada no romance (1962) de Ken Kesey.

 

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