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Pedro Nogueira Photography

Um blog para mostrar as minhas fotos e para escrever sobre tudo o que me vier à cabeça …assim haja tempo.

Foi Costa ou Hoekstra que esteve bem?

27
Mar20

A União Europeia, entre muitos outros exemplos, é como as companhias de seguros, empresas de alarmes e alguns "amigos", Só aparecem nas boas alturas e quando não fazem falta. Quem ainda não tinha percebido isso, é porque só aterrou a nave ontem. Nunca houve nem nunca haverá coesão em momentos críticos.  Nem na União Europeia, nem em lado nenhum.

Está toda a gente a bater palminhas ao Costa, por este ter considerado “repugnante”, a declaração do ministro das Finanças holandês, Wopke Hoekstra, ao pedir que “Espanha seja investigada por não ter capacidade orçamental para fazer face à pandemia”.

Já em 2017, Jeroen Dijsselbloem, outro ministro das Finanças, também holandês, afirmou que “não se pode gastar todo o dinheiro em copos e mulheres e depois pedir ajuda”.

Vamos por partes.

A situação que se vive a um nível verdadeiramente global, é terrível e única para muitas gerações. Nestas alturas, exige-se, para o bem comum, solidariedade e que todos remem para o mesmo lado. Ninguém está a salvo e ainda não há antídoto para este inimigo invisível. Sobre isto, não há necessidade de grandes explicações porque, melhor ou pior, de forma mais séria ou mais leviana, já todos perceberam a situação que o mundo está a atravessar. No entanto, o mundo não é a preto e branco. Tem muitos tons de cinzento. A solidariedade é como o fair play, na boca de Jorge Jesus. É uma treta. La Fontaine explica isso da solidariedade, bem explicado, na fábula da Cigarra e da Formiga.

Todos os dias, morrem pelo mundo, mais de oito mil crianças com fome. Fome, essa que atinge mais de 820 milhões de pessoas em todo o planeta e já há antídoto para isso. Chama-se "comida", mas no entanto ninguém quer saber porque é "lá longe", mas agora, aqui del rei, que está aí um vírus à nossa porta e até é capaz de matar.

Posto isto, pergunto eu.

Hoekstra, ontem e Dijsselbloem em 2017, disseram alguma mentira?

Não me parece.

Não terá Costa, medo que também Portugal possa ser investigado?

Costa é como aquele marmanjo que na escola anda sempre a reboque dos apontamentos dos outros e quando lhe batem com a porta, vira chibo.

Então, mas não havia excedente orçamental, segundo o Centeno?

Será que a Holanda disse que não ajudava, ou disse que ajudava, emprestando e não oferecendo?

O que nos diz a história, relativamente a Portugal e a dinheiros europeus?

Vinha dinheiro para tractores, compravam-se jeeps e motos. Vinha dinheiro para ajudar empresas, abria-se uma papelaria para a Maria, para disfarçar e de seguida, construía-se uma moradia e comprava-se uma moto de água.

Vinha dinheiro destinado a estufas para agricultura, compravam-se uns plásticos que ficavam a apodrecer a um canto e ia-se buscar um Porsche.

As auto-estradas e outras obras públicas, sempre com orçamentos a derrapar e sempre com o conluio de quem estava no poder, ou não fossem os principais interessados, já que tinham interesses nas empresas a quem adjudicavam as obras - tudo de forma séria, é claro -
Tudo feito com materiais de segunda categoria e muitas vezes substituídos por outros ainda mais inapropriados. Os Ferraris, as quintas, as moradias, os cavalos, as férias de luxo em destinos exóticos. Isso sim, sempre esteve em alta, pago por todos nós, cidadãos da União Europeia.

Ficava aqui o dia todo a dar exemplos. Deixei apenas alguns, avulso, à medida que me foram ocorrendo.

Não teria necessidade de o afirmar, mas devo dizer que não sou de esquerda, nem lá perto. Pelo contrário. Acontece é que não gosto de compadrios, de maçons, de corruptos e parasitas com cartão de partido, ladrões de casaca, fura-vidas boçais que num país civilizado, estariam todos na cadeia.

O que temos agora?

Mais uns exemplos avulso.

Parque escolar envelhecido onde os putos passam frio nas aulas, onde em algumas, chove lá dentro, internet e computadores do tempo da guerra, telhados com amianto e professores envelhecidos, outros nem tanto mas quase todos em burnout, graças a uma geração à qual ninguém sabe, nem educar, nem instruir. Gente impreparada, como convém à camarilha que nos governa. Basta olhar para as últimas sondagens para perceber que o português é posto de calças na mão, rabo para o ar, gosta e ainda agradece.

Centros de saúde fechados ou sem médicos.

Hospitais… bom, vou ter de explicar?

Não me parece que seja necessário. Três meses a ver, não a banda, mas o vírus a passar. Em negação e de braços cruzados.

Onde e quando se investiu, com seriedade, contenção de custos, sem meter ao bolso e a pensar no povo?

Em todo o espectro político. Tudo gasto em putas e vinho verde, distribuído pelos amigos do costume.

O que Hoekstra quis dizer, foi precisamente, que não está para pagar essas putas e vinho verde.

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Voa na Boa (já me tinhas dito)

06
Mar20

Porque estou interessado em comprar um, já vi inúmeros vídeos, talvez até demasiados, referentes ao drone Mavic Mini, da DJI, e ao seu enquadramento legal por esse mundo fora.

Ainda não me tinha manifestado mas, embora seja leigo na matéria e possa incorrer em lapso, vou fazê-lo agora aqui, relativamente à legislação portuguesa para esse mesmo drone - e só me estou a referir a actividade recreativa -

Primeiro que tudo, temos de pedir autorização à ANAC Autoridade Nacional da Aviação Civil e se quisermos voar junto à costa, isso só por si, não chega. Pelos vistos, temos também de requerer uma autorização junto das Autoridades Marítimas que, segundo julgo saber, cobram dinheiro para esse efeito. Ou seja, entra o vil dinheiro, desaparece o perigo.

Deixo aqui um exemplo. Verifiquem o que este desgraçado teve de passar, para poder ir filmar calhaus à praia, no Algarve - ou será ALLgarve? -  e ainda teve de pagar 34,89 EUROS.

Independentemente de todas as outras regras de segurança, uma vez que o Mavic Mini foi intencionalmente construído com menos de 250 gramas, para escapar na maioria dos países, à legislação mais apertada para drones mais pesados e de uso profissional, existe outro revés. Embora não o seja de facto, em Portugal, é considerado um brinquedo e como tal, segundo os regulamentos, não poderá voar acima dos 30 metros, embora consiga chegar em perfeita segurança aos 120 metros permitidos por lei e até mesmo aos 500 metros, na mão de utilizadores mais afoitos.

Como se isso não fosse suficiente, uma vez que tem a possibilidade de captar fotos e vídeo, temos de recorrer a uma outra entidade para requerer autorização para voar. A AAN Autoridade Aeronáutica Nacional. Pior que tudo isto que já referi, como se não fosse só por si, suficientemente desencorajador, o contacto com a AAN Autoridade Aeronáutica Nacional, tem de ser feito com 12 dias de antecedência. Ou seja, se quiser levantar, de forma legal, o meu hipotético Mavic Mini a 5 metros do chão para fazer uma selfie, tenho de programar esse perigosíssimo acto que põe em risco a segurança nacional e, quem sabe, a mundial, duas semanas antes.

Num país onde ex-ministros, juízes, advogados, agentes judiciais, presidentes de câmara, dirigentes e agentes desportivos, estão alegadamente envolvidos em complexas teias de corrupção, eu não posso fotografar patos num lago, à altura de um escadote, sem correr o risco de ser preso.

Bom fim-de-semana!

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O mundo é dos néscios

04
Nov19

Lei antichumbo poupa 5 mil euros por aluno

Já tinha falado do tema neste post. Se tudo isto já é grave e injustificável, pensar que são razões económicas que levam a tão ignóbil medida, apenas para poupar dinheiro, vai para lá do imaginável.

Para além de tudo, gastar 5000 mil euros com um asno, é estar a inflacionar toda a classe de jumentos que por aí anda e que já se faz pagar ao preço do ouro.

Daqui se deduz, que para os sabujos dos socialistas, investir na educação, significa beneficiar os burros em detrimento dos que se esforçam e ainda amealhar dinheiro com isso. Na minha terra, isso tem outro nome e não se chama “investir em educação”.

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Dêem-lhes uma licenciatura à nascença

29
Out19

Consta que o “Governo tem plano para acabar com os chumbos no ensino básico”!

Ora, se os paizinhos desta malta, já são, maioritariamente, uma maralha que não vê uma letra de tamanho de um boi e fale-se do que se falar com tal estulta gente, estamos sempre a falar chinês, para onde está este país a caminhar?

Os filhos, desgraçados, são uns calhaus com óculos que não percebem que o facilitismo lhes limita o futuro, sendo por isso vítimas daquilo que no imediato lhes parece uma óptima ideia, mas que se tornam apenas mais um bando de néscios para andar em rebanho, como convém ao apparatchik socialista.

A ajudar à festa, muitos deles, não recebendo educação em casa, na escola dificilmente respeitarão o formador. Pena é que não haja mais uns quantos professores que lhes enfiem a cabeça no tampo da secretária. A eles e aos pais. Talvez isto melhorasse.

Exceptuado meia dúzia que realmente estuda e aprende e que, para além de inteligentes, se também forem espertos, rapidamente deixarão o país, aos restantes, hoje agarrados a telemóveis, computadores e consolas que no futuro não vão poder pagar, já que aos 40 anos de idade, ainda vivem em casa dos progenitores e por essa altura, já não existe o ordenado dos pais e a reforma dos avós que lhes ia sustentando a vidinha, limitar-se-ão a ser mão-de-obra barata de países ricos e desenvolvidos. Serão Doutores da Mula Ruça a trabalhar em restaurantes para servir turistas endinheirados, já que os próprios não terão dinheiro nem para ir a Cacilhas comer sardinhas, sem que isso lhe estoure com o orçamento.

Verdade seja dita, isto não é de hoje. Assim como assim, as passagens já são praticamente administrativas. Isto será apenas o oficializar do que já se faz escondido com o rabo de fora, desde o tempo dos indivíduos que tiram licenciaturas ao Domingo.

Os paizinhos, coniventes,  aplaudem em surdina ou com estrondo, conformo o seu nível de estupidez, pois claro. Para esta gentinha “O meu filho é uma jóia de moço, muito inteligente e devia ter direito a uma licenciatura, juntamente com a certidão de nascimento.”

Safar-se-ão os chicos-espertos com cartão do partido e cunha para a sobrelotada e  já há muito falida Função Pública, mantida à tona por todos nós.

Quo Vadis Portugal.

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É fartar, vilanagem!

19
Set18

Cada vez mais, tenho a certeza de que a larga maioria dos portugueses é composta por um bando de néscios e daqueles com um nível de estupidez assaz atroz.

Os que têm a responsabilidade de informar, são uns grunhos que nada sabem. Os que escutam sem nada perceber e em tudo acreditam, são outros grunhos, mas ainda de pior espécie.

Às vezes fico a pensar se não sou eu que exagero nas críticas, mas essa dúvida rapidamente se dissipa e percebo que peco é por defeito nas críticas que faço.

Do que é que eu estou a falar desta vez?

 

Telejornal RTP1, 17-Set-2018.

Noticia-se a respeito do espólio de Franco Nogueira, doado pela sua filha ao arquivo do Instituto Diplomático.

O que vemos atrás do mister top de vendas de literatura de hipermercado?

Valle de los Caídos e o General Francisco Franco.

Assim de repente, tenho duas certezas. A primeira delas é a de que poucos se aperceberam disto. A segunda, é que o energúmeno responsável por tamanha alarvidade, seja ele quem for, ainda tem emprego.

 

Antigamente tínhamos Futebol, Fado e Fátima e mandava o Salazar.

Agora temos Futebol, Fado e Fátima, manda a Merkel e o país parece uma pocilga onde a porta se abriu e os porcos andam todos à solta.

 

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Experiência Pilar 7

19
Jul18

Vale a pena a visita, incluindo a parte da realidade virtual.

EUR6,00 + EUR1,50 para adultos.

Para a próxima levo a DSLR e filtro polarizador porque há fotos que têm de ser tiradas através de vidros.

Estas foram todas tiradas com iPhone X e um bocadinho a despachar porque já me começa a faltar a paciência para andar com 10kg de material na mochila, sem contar com o tripé que depois não me deixam usar em lado nenhum.

Toda a informação neste link.

 

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