Pergunta de algibeira
Uma desconfiança que já tenho há muito, muito tempo.
Têm todos a certeza de que o Josh Hartnett não é mesmo filho do Tommy Lee Jones?
* Obrigado ao SAPO Blogs pelo destaque dado a este post.
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Uma desconfiança que já tenho há muito, muito tempo.
Têm todos a certeza de que o Josh Hartnett não é mesmo filho do Tommy Lee Jones?
* Obrigado ao SAPO Blogs pelo destaque dado a este post.
Nota prévia:
Não me imagino a escrever este texto numa Olivetti Lettera 32, com duas vias e papel químico para enviar uma cópia pelo correio para uns senhores mandarem para a tipografia e imprimir daqui a um mês no Jornal SAPO e onde as as pessoas iriam mascarrar as mãos todas para ler estas patetices.
A respeito do ChatGPT e outros quejandos, nos dias que correm, o grande papão é a Inteligência Artificial.
Quase todo o ser humano tem esta ‘mania’ de desconfiar de tudo o que é novo e diferente, mas faz-me confusão porque gosto imenso de ver surgir coisas novas, gosto da evolução e dia em que não aprenda alguma coisa nova, para mim não é dia. É sinal de estar vivo. O mundo está em permanente mudança, sempre assim foi e sempre assim será. Primeiro estranha-se e depois entranha-se. Quanto ao progresso, metam nas vossas cabeças, esse ninguém o pára.
Ainda de me recordo de gente que se reformou mais cedo quando começaram a entrar os computadores nas empresas e eles só sabiam escrever à máquina e mal. Lembro-me dos fotógrafos ‘velhos do Restelo’ que odiavam a fotografia digital e o Photoshop. O que era bom era trabalhar com a cabeça enfiada em tinas cheias de produtos químicos, enfiados na câmara-escura. Qual Auto-CAD ou Illustrator, qual quê. Bom mesmo é o estirador, as canetas Rotring e o pantógrafo.
Passei por isso tudo, sobrevivi e prefiro, de longe, as ferramentas modernas.
Imagino que à data do surgimento do comboio eléctrico também houvesse quem fosse contra.
Os desgraçados que metiam carvão nas fornalhas das locomotivas a vapor iam fazer o quê?
…e agora ficava aqui o resto do dia a dar exemplos semelhantes, mas não tenho tempo e vocês também não.
A única coisa que me deixa triste, para não dizer revoltado é o facto de facilmente se poder constatar que com tanta informação ao dispor e de tão fácil acesso, as pessoas são cada vez mais ignorantes.
Sou confrontado diariamente com dezenas de exemplos. Deixo aqui dois com que me farto de esbarrar. Daqueles mesmo muito básicos e que me faz ter vontade de cortar os pulsos com uma colher de plástico. Temos todo o conhecimento do mundo nas mãos, mas há sempre um energúmeno que aparece nas redes sociais a perguntar quando é que muda a hora ou um outro que não perde 15 segundos a fazer um backup do telemóvel e quando este avaria, aparece em pânico a pedir que lhe mandem os números de telemóvel porque perdeu todo e não consegue contactar ninguém. Já as tricas a respeito dos pés-descalços que aparecem na televisão armados em vedetas, isso, ui, sabem tudo.
Bolas! Parece que quanto maior e mais rápido é o progresso, mais burras e calonas as pessoas ficam.
E já agora, sem têm assim tanto medo do progresso, a próxima vez que tiverem de arrancar um dente, façam-no sem essa modernice da anestesia.
Por agora é tudo. Vou ali à mercearia antes que escureça, ver se pergunto as horas a alguém para acertar e dar corda ao relógio.
Até ao meu regresso.
Dizem eles:
"Sinta-se confiante e seguro quando estiver na floresta a precisar de cuidar do... negócio."
Pois eu só consigo imaginar a quantidade de otários que embarcam nisto e a quem escorregam os pés e aterram de costas em cima da bosta.
São as chamadas invenções da caca.
Votos de Boas Festas a todos os que visitam este cantinho, mas não se esqueçam que Natal não é Natal sem que o Hans Gruber se esbardalhe na Nakatomi Plaza.
Os submarinos, um bom dicionário e uma boa gramática.
“O que os técnicos me dizem é que o abatimento é localizado, portanto o canal cedeu naquela localização." Palavras de Ângelo Pereira. Vereador da Protecção Civil da CML à SIC Notícias 14:40 16-12-2022, a respeito de um abatimento na Rua da Prata, em Lisboa.
Este senhor, para além da explicação de excelente rigor técnico, numa entrevista de cerca de 90 segundos, disse 11 vezes ‘portanto’ sendo que duas das quais foram para iniciar uma frase. Gente que no cômputo geral nada diz ainda consegue concluir antes mesmo de dizer seja o que for.
Talvez ir ao dicionário procurar o significado da palavra ‘portanto’ dê uma ajuda.
nota:
Só vejo 5 ou 10 minutos diários de televisão, mas sempre que o faço, lá está o Camões aos rebolões no túmulo.
Tenho azar ou o nível é sempre este?
Antes, durante, depois… Narcisismo constante. Este gajo tem é de estar a olhar para os ecrãs gigantes para ver se está a aparecer. O resto para ele é lana-caprina. Os outros são uns monos que estão ali apenas a tapar-lhe a visibilidade e a quem ele faz o frete de se abraçar para não parecer mal. Vai lá inevitavelmente e felizmente também, acabar a carreira bem longe do meu Sporting. Aconselho-te o PSG. Nas folgas, sempre podes ir dando um saltinho a Versailles e vais até à sala dos espelhos recarregar baterias.
Chiça. Já não há pachorra para este tipo.
As tias com cara de camião após choque frontal, andam armadas em influencers da treta e depois dá nisto. Promovem falsos médicos. Até parece que as estou a ouvir:
-Então vá, vão à clínica do tio Brito que ele é o máximo e mais não sei quê. Ouça lá, atenção que ‘operação plástica’ é coisa de pobrezinho. Agora diz-se ‘procedimento estético'.
Podem sempre fazer como os menos abastados com pouca auto-estima. Usem os blur filters das selfies do Instagram e até ficam sem poros e a parecer manequins dos Armazéns do Grandella dos anos 70. Não enganam ninguém mas sempre vão protegendo a saúde.
Pela forma como escreves, independentemente do idioma terás sempre dificuldades.
Nada disso. O que tu foste fazer foi tirar o H às hélices e outro olho ao Camões.