Palavras para quê?
Sporting CP 6 - Gil Vicente 0
No final do jogo de Domingo, em Old Trafford, tinha comentado com alguns amigos que no dia a seguir, o Galaró de Barcelos levava conta igual do Sporting CP.
Só me enganei, quando afirmei que se Onyewu jogasse, seriam 6-1 e se não o fizesse, seriam 6-0.
De qualquer das formas, quando o primeiro golo é marcado, mais uma vez, bem cedo, por Daniel Carriço a passe de Anderson Polga, perdoa-se o golo, infantilmente, sofrido.
Schaars, que já o havia feito na quinta-feira, contra o Vaslui FC, voltou mais uma vez a tirar o “pão da boca” a Van Wolfswinkel. Estranha-se. Já que são os dois holandeses, vejam lá se se entendem, rapazes.
Feito o primeiro golo, a equipa, por alguns momentos pareceu estar a cair no entorpecimento provocado pelos Galarós de Paulo Alves mas percebia-se que bastaria pisar o “acelerador” para serem “favas contadas”. Felizmente assim aconteceu e depois do segundo golo nascido de uma grande penalidade assinalada sobre Van Wolfswinkel e que o próprio converteu, veio o festival do mais lutador em campo. Diego Capel, em alta, rubricou mais dois golos e logo de cabeça. Bojinov, que o rende aos setenta e quatro minutos, não quis ficar atrás e nos quinze minutos finais ainda teve tempo para igualar a conta pessoal do espanhol.
Destacados os marcadores dos golos, não pode ficar por dizer aquilo que quanto a mim é o mais importante. Todos estiveram bem. Melhor do que um conjunto de estrelas é ter uma equipa e o Sporting CP, definitivamente, construiu uma.
Nove vitórias consecutivas, dezasseis golos marcados e apenas dois sofridos.
Uma nota para Rinaudo que tem de começar a perceber que está em Portugal e que os árbitros, sempre que podem, carregam nos amarelos. Se ele não percebe, haja alguém que lhe explique.