Um Sporting CP enorme com estrelinha de Campeão
Acabaram-se os “calcanhares à Madjer”. A partir de hoje temos “calcanhar à Wolfswinkel”.
Um Sporting CP sem complexos de inferioridade e sem medo de ter pela frente um dos grandes do futebol italiano, coloca-se a vencer, frente à Lazio, aos vinte minutos de jogo, com um magistral golo de Van Wolfswinkel, após um excelente cruzamento de Capel. O holandês já leva seis golos marcados em cinco vitórias consecutivas do Sporting CP.
Se há algo que as equipas italianas sabem fazer bem, é defender, e assim sendo, o mais difícil já estava feito.
Os italianos haveriam de chegar ao empate, aos quarenta minutos, por intermédio de Klose. Se no estádio me pareceu que Rui Patrício tinha ameaçado sair-se à bola para depois recuar e assim ter enganado a defesa, já depois de ver o resumo, fico mais convencido que a defesa falha em bloco permitindo que aparecessem pelo menos dois italianos nas suas costas, livres de qualquer marcação. Assustei-me um bocado com o crescer da equipa italiana, nos últimos cinco minutos da primeira parte, e quando já só queria ver chegar o intervalo, eis que mesmo ao cair do pano, é Ínsua, que do meio da rua aplica aquela que seria a machadada final no resultado. Nos festejos do golo, Ínsua acabaria por ver um cartão amarelo por chutar a bola para a bancada e que iria tornar as coisas mais difíceis, pois acabou por ver o segundo amarelo e consequente vermelho aos quatro minutos da segunda parte. A terceira substituição do Sporting CP, Carriço por Capel, deixou-me em pânico e só não tenho absoluta razão porque o árbitro não considerou (ou não viu) que o puxão de Carriço na camisola do adversário foi suficiente para assinalar grande penalidade.
Um Sporting CP enorme e com estrelinha de Campeão, acabaria por sair do Estádio José de Alvalade com a vitória, apesar de ter feito toda a segunda parte com um jogador a menos, de ter tido uma bola na barra da baliza de Rui Patrício e mesmo com um árbitro tendencioso, favorecendo por diversas vezes os italianos, não expulsando Cissé aos setenta e seis minutos e Hernanes aos oitenta e cinco.
Um ambiente espectacular nas bancadas, com os adeptos a apoiarem incansavelmente o Sporting CP e a assobiar de forma ensurdecedora o adversário, quando este tinha a posse de bola, por certo, deram ainda mais força à equipa para lutar até ao fim pela vitória.
Já só falta acabar com a música do Ennio Morricone, que nada tem a ver com o Sporting CP, aquando da entrada da equipa em detrimento do Hino ou da Marcha do Sporting CP.
Saudações Leoninas!