Pedro Nogueira Photography

Diz esta notícia que "quase 80% querem sair das redes sociais mas têm medo de perder o contacto com os amigos".

Mas que amigos?

Mas há alguém que na vida real tenha, por exemplo, 3975 amigos quando na verdade, na maior parte dos casos, mais de dois terços dessa lista nem os conhece pessoalmente nem nunca os viu mais gordos?

Fazem amigos para poder passar de nível no Bubbles ou tentar vender um automóvel :p
Isso são amizades?

Na vida real não têm 10 conhecidos minimamente confiáveis, quanto mais 3975 amigos…

- Voyeurismo.

- Coscuvilhice.

- Dependência incontrolável que não reconhecem, não podendo por isso tratar-se.

- Necessidade de reconhecimento medido pela quantidade de likes recebidos.

- Solidão.

- Vontade de se imporem. Fazerem-se notar à força.

- Pânico em constatar o óbvio, ou seja, se desaparecerem, ninguém dá pela falta deles.

- Narcisismo.

- Viver uma permanente mentira, fazendo crer aos outros que levam uma vida que não têm.

Podia ficar aqui o dia todo mas, "perder o contacto com os amigos"?

Really?

C’mon, get lost, or better than that, get a life!

De repente, vá-se lá saber porquê, anda toda a gente a falar em 50 anos dos The Doors.

Com é que se pode falar em 50 anos dos The Doors?

Também sou grande admirador da banda mas depende da forma como se quer olhar para a coisa para se poder falar em 50 anos.

A banda foi formada em 1965 e o Jim Morrison já morreu há 46 anos.
O que se comemora são os 50 anos do lançamento do primeiro álbum dos The Doors, o que não é bem a mesma coisa. 

Vejam lá isso.

Tenho a certeza que já postei isto antes em algum lugar mas apeteceu-me e como quem manda aqui sou eu e a internet foi inventada por causa dos gatos...

É só clicar na imagem para aceder à página e ao trailer.

Quando a estupidez surge de onde menos se esperava, ou seja da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta.

Estes senhores são "contra a obrigatoriedade do uso do capacete dado que constitui um evidente desincentivo ao uso da bicicleta para curtas deslocações e a baixa velocidade". E vão mais longe ainda ao afirmar que "os utilizadores de bicicleta devem poder optar livremente e em consciência em função do percurso e da sua própria percepção do perigo, quanto à necessidade ou não do uso do capacete".

Como praticante de BTT, devo referir que nem para uma volta ao quarteirão dispenso o uso de capacete, quanto mais para circular em meios urbanos, bem perto de automóveis.

Enfim, maus exemplos vindos de onde menos se espera.

Leia a notícia.

* Obrigado ao SAPO pelo destaque dado a este post.

Diz esta notícia que a TVI é o canal mais visto há 12 anos consecutivos.

Como eu costumo dizer, e é a mais pura das verdades, se me apontassem uma arma à cabeça e pedissem para nomear um programa da TVI ou o nome de uma qualquer novela de um qualquer canal, teriam mesmo de disparar, já que não conheço o nome de nenhuma dessas coisas.

Em Portugal, o segundo lugar do pódio deve estar ocupado pelas sopeiras e cabeleireiras com unhas de gel de meio metro, que passam o dia agarradas ao Facebook nos seus smartphones.

Não as conseguem identificar?

São aquelas tipas que não sabem sequer andar de chinelos mas teimam em deambular por aí de salto de agulha.

Somos o que somos e da fossa não saímos.

É o desígnio deste povinho que se julga europeu mas que está ao nível do Walmart People.