Em busca de mais um recorde
Aí está uma notícia mesmo ao jeito daquelas que o idiota do speaker, da linhagem dos lambuças empoçados, no intervalo dos jogos disputados no Estádio José de Alvalade, costuma anunciar, dando cabo da paciência a um santo.
É certo que não vou referir títulos da 3ª divisão das distritais em berlinde às três covinhas, ou de taças conquistadas em troféus de natação para paralíticos das pálpebras e muito menos de torneios triangulares de tiro de longa distância para míopes, como ele tanto gosta de fazer, com a sua voz irritante e o volume sempre no máximo, impossibilitando os espectadores presentes de qualquer tertúlia ao intervalo.
Não havendo títulos onde seria desejável, ou seja, no futebol sénior, há que puxar pela imaginação.
É certo que uma das coisas que também me agrada no meu clube é o tão falado eclectismo e todas as taças são bem-vindas para aquele museu como há poucos em todo o mundo, pena é que, nos últimos tempos, o futebol pouco tenha contribuído para o efeito.
Sempre que vejo uma modalidade morrer, das cerca de oitenta que o Sporting Clube de Portugal já teve, fico sempre triste, pois não é à toa que somos em todo o mundo, logo a seguir ao Barcelona, o clube com mais títulos conquistados, no entanto, tudo o que é demais é moléstia e aquele homenzinho enerva-me.
Cá vai então o tal recorde tão ao gosto do supra citado “palhaço intervaleiro”.
Se hoje o Sporting Clube de Portugal conseguir vencer o Metalist, alcançará sete vitórias consecutivas, no estádio José de Alvalade, na presente edição da Liga Europa e se tal acontecer, o clube igualará o recorde que está na posse do Barcelona -outra vez eles- desde a época 2002/03, quando ganhou sete jogos seguidos em Camp Nou.
Atenção senhor speaker, olhe que este recorde nem a taça dá direito.
Força Sporting!
Saudações Leoninas!